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18 de setembro de 2025
Setembro Amarelo | Vini Murta e a força do esporte
Setembro é um mês marcado por uma causa fundamental: a valorização da vida. O Setembro Amarelo, campanha de prevenção ao suicídio, é um movimento de conscientização, diálogo aberto e combate ao estigma em torno da saúde mental. Entre tantas histórias inspiradoras que se conectam a esta causa, a de Vini Murta, atleta, palestrante e criador do projeto Atleta por Propósito, merece destaque.Mineiro de Belo Horizonte, Vini transformou suas próprias dores em combustível para inspirar outras pessoas. Após enfrentar momentos de depressão e síndrome do pânico, encontrou no esporte não apenas uma prática física, mas um caminho de fortalecimento emocional, espiritual e social. Hoje, ele utiliza sua jornada para falar sobre resiliência, saúde mental e superação. Leia também: Dia Mundial de Conscientização do Autismo O esporte como propósito de vidaHistórias como a de Vini Murta reforçam a mensagem de que é possível encontrar novos caminhos mesmo nos momentos mais difíceis. A depressão e a síndrome do pânico o colocaram diante de grandes desafios, mas foi o esporte que se tornou a chave para sua transformação. Através do projeto Atleta por Propósito, ele prova que a prática esportiva vai além da performance: pode ser um instrumento de autoconhecimento, resiliência e inspiração coletiva.É importante reforçar que, embora o esporte tenha sido um caminho fundamental na trajetória de Vini, o cuidado com a saúde mental deve sempre incluir acompanhamento médico e psicológico. Procurar ajuda profissional é essencial para enfrentar a depressão, a ansiedade e outras questões clínicas, garantindo suporte adequado em cada etapa.Para o blog do Lacre do Bem, realizamos uma entrevista exclusiva com Vini Murta, que compartilhou sua história, seus desafios e seu olhar sobre a campanha Setembro Amarelo. Lacre do Bem/Estúdio Letras – Você costuma dizer que o esporte salvou sua vida. Pode nos contar qual foi o momento em que esporte deixou de ser apenas uma atividade física e se tornou sua estratégia de superação emocional?Vini Murta – O esporte foi muito mais do que atividade física na minha vida; ele salvou minha existência. Quando enfrentei depressão e síndrome do pânico, eu não tinha apoio familiar, plano de saúde ou recursos. Morando sozinho e mergulhado em aflições, encontrei no esporte um refúgio e um fortalecimento físico, mental e espiritual.Treinar me permitiu fazer uma “meditação em movimento”, entrar em sintonia com meu corpo e espírito, e reencontrar meu propósito de vida. Cada treino era um passo para compreender por que continuar vivendo e como superar os desafios.Dessa experiência nasceu o Atleta por Propósito. Não treinava apenas por performance, mas para incentivar pessoas a não desistirem. Criava pequenas negociações comigo: “Vença a si mesmo hoje.” E no dia seguinte repetia, construindo uma filosofia de vida baseada em resiliência e superação.Hoje, o esporte é meu instrumento de transformação e meu propósito: inspirar pessoas a se fortalecerem e descobrirem a força que existe dentro delas. Lacre do Bem/Estúdio Letras – Seu projeto “Atleta por Propósito” já inspirou inúmeras pessoas. Como nasceu essa iniciativa e como ela dialoga com a mensagem central do Setembro Amarelo sobre a valorização da vida?Vini Murta – O Atleta por Propósito nasceu da minha persistência em incentivar as pessoas a não desistirem da vida. Tudo começou em 2015, com o InterAÇÃO Brasil, projeto de extensão em uma faculdade de medicina, focado na saúde mental de estudantes, lembrando que o curso de medicina tem altos índices de suicídio.O projeto evoluiu, mas não conseguia apoio nem patrocínio. Em 2019, decidi me autodesafiar no triatlo — sem saber nadar, pedalar ou correr longas distâncias — e ir direto para o Ironman 70.3. A frase que me guiou foi: “Quem muito deseja, faz com pouco que tem.” Eu provei que não precisamos de todos os recursos, mas da decisão de agir, mesmo sem entender todos os “comos”.O projeto é uma ferramenta de superação e valorização da vida, alinhada com o Setembro Amarelo, mas com atuação durante o ano inteiro. A missão é clara: falar de saúde mental, incentivar pessoas a se fortalecerem e não desistirem da vida, mostrando que o esporte é um agente transformador de hábitos, mente e espírito. Lacre do Bem/Estúdio Letras – Você enfrentou desafios como depressão e síndrome do pânico. Como o esporte te ajudou a resgatar seu senso de propósito?Vini Murta – O esporte foi o meu primeiro passo para fortalecer mente e corpo. Ele me ajudou a sair da estagnação, perceber o valor da vida e me reconectar com meu interior e com a espiritualidade.Ao recuperar meu equilíbrio, senti a vontade de compartilhar essa oportunidade com outras pessoas. Minha história se tornou a base do projeto: incentivar as pessoas a não desistirem. A frase “Não desista. Vença só hoje” que eu repetia diariamente se transformou em propósito de vida.Além do fortalecimento físico, o esporte promove interação social, conexão com a natureza e com a espiritualidade, criando um ambiente que potencializa a saúde mental e emocional. Por isso afirmo: o esporte é um poderoso agente de transformação e superação pessoal. Lacre do Bem/Estúdio Letras – Neste Setembro Amarelo, você fez um desafio especial: pedalar 1.500 km nos arredores de BH. Pode compartilhar o significado simbólico dessa ação e como ela se relaciona com a saúde mental?Vini Murta – Originalmente, meu plano era pedalar de Belo Horizonte a Salvador, mas, sem patrocínio e com recursos limitados, adaptei o desafio para percorrer 1.500 km nos arredores de BH, principalmente na Lagoa da Pampulha.O objetivo era demonstrar que, mesmo diante de adversidades e limitações, é possível alcançar metas com criatividade, resiliência e determinação. Esse desafio simboliza a capacidade de superar obstáculos, desenvolver habilidades internas e transformar dificuldades em oportunidades de crescimento.Ele se conecta diretamente com a saúde mental, mostrando que força interna, disciplina e propósito podem ajudar a superar medos, limitações e momentos de desânimo — fortalecendo corpo, mente e espírito. Lacre do Bem/Estúdio Letras – Em sua jornada esportiva, você passou de iniciante sem saber nadar ou pedalar, como comentou acima, a conquistar maratonas e o Ironman. O que você diria a alguém que se sente incapaz de dar o primeiro passo rumo à mudança?Vini Murta – Quando comecei aos 41 anos, não sabia nadar, pedalar ou correr longas distâncias. Minha primeira prova foi uma meia maratona no Rio de Janeiro, com mais de 30 mil inscritos. Cheguei entre os top 100. Foi ali que percebi meu potencial desconhecido.Treinei intensamente, completei minha primeira maratona em Porto Alegre em 3h, qualificando para Boston. Mesmo sem apoio, vendi meus equipamentos e fui competir, completando Boston em 3h. Depois, participei do IronMan 70.3 e de uma ultramaratona de 50 km, me perdi durante a prova e ainda assim terminei como vice-campeão.Minha mensagem é clara: nunca é tarde para começar. Dentro de cada pessoa existe um potencial enorme, que só se revela quando você dá o primeiro passo. Cada desafio é uma oportunidade de autodescoberta, superação e inspiração para outras pessoas. Lacre do Bem/Estúdio Letras – Olhar para a frente, para 2025 ou além… que mensagem você gostaria de deixar para quem está passando por um momento difícil e vê no Lacre do Bem uma rede de apoio e esperança?Vini Murta – Seja qual for a dificuldade que você esteja vivendo, não desista. Tudo na vida é um processo de evolução e aprendizado. Cada adversidade desperta habilidades que fortalecem o espírito e potencializam nossa capacidade de superação.Se você ainda não encontrou seu propósito, peça ajuda. Como dizemos no Atleta por Propósito: “Vamos juntos. Ninguém é tão bom sozinho.” Minha história prova que qualquer pessoa pode se fortalecer e, a partir disso, inspirar outros.Uma frase que me guia: “Ninguém pode voltar atrás e construir um novo começo, mas todos podem começar agora e criar um novo fim.” Inspire-se em projetos como Atleta por Propósito, Quilômetros pela Vida e Lacre do Bem. A sua história ou suas ações conscientes podem transformar vidas, começando por você mesmo. Entregue seu melhor, descubra seu potencial e inspire outras pessoas a não desistirem da vida. Setembro Amarelo, esporte e solidariedadeA trajetória de Vini Murta é um exemplo de como a dor pode ser transformada em propósito. Assim como o Setembro Amarelo busca iluminar a importância da saúde mental e da valorização da vida, o trabalho do atleta reforça que pedir ajuda, praticar o autocuidado e buscar apoio coletivo são passos fundamentais na luta contra o suicídio.O Lacre do Bem também se alinha a essa mensagem: pequenas atitudes podem gerar grandes transformações. Ao unir solidariedade, sustentabilidade e impacto social, a iniciativa mostra que cada gesto importa e que ninguém precisa enfrentar seus desafios sozinho. Este conteúdo foi produzido pelo Estúdio Letras em apoio voluntário ao Lacre do Bem, como forma de fortalecer mensagens que unem vida, propósito e comunidade.

3 de setembro de 2025
setembro verde e inclusão
Setembro é o mês da conscientização sobre a inclusão das pessoas com deficiência. A campanha Setembro Verde convida a sociedade a refletir sobre acessibilidade, oportunidades e combate ao preconceito, reforçando que a inclusão não é favor, mas direito.Para falar sobre o tema, o Lacre do Bem entrevistou a vereadora Michelly Siqueira, advogada especialista em Direito Público e Direito das Famílias. Com mais de 15 anos de atuação na defesa de pessoas com deficiência, idosos e cidadãos em situação de vulnerabilidade, Michelly hoje leva essa missão para o seu mandato na Câmara Municipal de Belo Horizonte.Segundo ela, um dos maiores desafios é fazer com que as políticas públicas deixem de ser letra morta. “Minha missão de vida sempre foi transformar a realidade das pessoas com deficiência. Antes mesmo de ocupar um cargo público, atuei como advogada na defesa desses direitos, e hoje levo essa mesma luta para o meu mandato como vereadora de Belo Horizonte”, afirmou.Entre as prioridades que ela aponta estão a educação inclusiva, a saúde especializada, a mobilidade urbana, o acesso ao trabalho e renda, além da moradia e vida independente. “Não basta abrir a matrícula na escola, é preciso garantir permanência e aprendizado. Não basta existir lei de cotas, é preciso assegurar o cumprimento e fomentar o empreendedorismo inclusivo. Uma cidade só é justa quando todos podem circular com autonomia e viver com dignidade”, explicou Michelly.Educação inclusiva efetiva – precisamos garantir professores de apoio, profissionais de acompanhamento terapêutico, salas de recursos multifuncionais e transporte escolar acessível. Não basta abrir a matrícula, é preciso garantir permanência e aprendizado.Saúde especializada e acessível – criar centros de referência em deficiência, ampliar terapias no SUS, assegurar medicamentos e tecnologias assistivas. Muitas famílias ainda peregrinam em busca de atendimento básico.Mobilidade e acessibilidade urbana – calçadas adequadas, transporte coletivo acessível e seguro, respeito às gratuidades. Uma cidade só é justa quando todos podem circular com autonomia.Trabalho e renda – é fundamental assegurar o cumprimento da lei de cotas, fomentar o empreendedorismo inclusivo e criar políticas de apoio às mães atípicas e cuidadores, reconhecendo o cuidado como trabalho.Moradia e vida independente – programas habitacionais acessíveis e políticas que permitam às pessoas com deficiência viverem com autonomia, respeitando sua dignidade e individualidade.Deficiência não define ninguémMas para Michelly, além das barreiras estruturais, ainda é preciso enfrentar o preconceito, muitas vezes velado. “O maior desafio que ainda enfrentamos é o preconceito disfarçado, que se manifesta em atitudes sutis, mas que ainda excluem. Precisamos ensinar desde cedo que cada pessoa tem capacidades únicas e criar campanhas e políticas públicas que reforcem a ideia de que deficiência não define ninguém”, destacou.A vereadora também reforçou que a inclusão é uma responsabilidade coletiva, que precisa ser assumida por toda a sociedade. “Escolas podem investir em práticas pedagógicas inclusivas, empresas devem ir além das cotas, organizações sociais são fundamentais no acolhimento e mobilização, e cidadãos comuns podem cobrar acessibilidade e exercer empatia no dia a dia”, disse.Para mudar essa realidade, precisamos avançar em três frentes:Educação desde cedo – ensinar crianças e jovens a conviver com a diversidade, mostrando que cada pessoa tem capacidades únicas a desenvolver.Conscientização permanente – capacitar professores, profissionais de saúde, gestores públicos e empresas para compreender que inclusão é um valor humano e social, e não apenas obrigação legal.Mudança de cultura social – criar campanhas, políticas públicas e espaços de convivência que reforcem a ideia de que deficiência não define ninguém, mas que todos têm potenciais a serem reconhecidos e valorizados.Para ela, o Setembro Verde é mais do que uma data simbólica: é um chamado para transformar a inclusão em rotina. “Tenho consciência de que a lei, sozinha, não muda a vida das pessoas. O que muda é a prática cotidiana, a implementação de políticas consistentes e a corresponsabilidade social. A inclusão não deve ser vista como um desafio, mas como uma oportunidade de enriquecer a convivência de todos nós”, concluiu.No Lacre do Bem, acreditamos que cada pequena ação pode gerar grandes transformações sociais. Já doamos centenas de cadeiras de rodas a partir da arrecadação de lacres de alumínio, mas nosso impacto vai além da entrega: buscamos sensibilizar empresas, escolas, organizações sociais e cidadãos para a importância da inclusão e da corresponsabilidade. O Setembro Verde reforça aquilo que defendemos todos os dias: juntos, podemos construir uma sociedade mais acessível, justa e humana.

30 de junho de 2025
5 ideias de atividades para fazer com as crianças nas férias escolares
As férias escolares são aguardadas com entusiasmo por pais, alunos e professores. É o momento de descansar da rotina, brincar, viajar e viver experiências diferentes. Mas também pode ser o momento ideal para desenvolver atividades que ensinem valores importantes, como empatia, solidariedade e consciência ambiental.Com um pouco de criatividade e intenção, é possível transformar o tempo livre das crianças em um período cheio de significado. E o Lacre do Bem está aqui para ajudar nisso.Desde 2013, o projeto transforma lacres de latinhas em cadeiras de rodas para pessoas com deficiência física. Já são mais de 97 toneladas de alumínio recicladas e centenas de pessoas beneficiadas. E tudo começou com o gesto simples de uma menina de 9 anos.Por isso, acreditamos que o protagonismo infantil pode ser poderoso. Neste artigo, vamos te mostrar como envolver crianças e adolescentes nas férias escolares em atividades que geram impacto real. Leia também: Como funciona a distribuição de cadeiras de rodas pelo SUS 5 ideias de atividades para fazer com as crianças nas férias escolaresA seguir, listamos atividades simples e significativas para aproveitar as férias escolares de forma leve e transformadora. 1. Desafio dos lacres em casaTransforme o ato de juntar lacres em um jogo divertido:Estabeleça um objetivo: “juntar uma garrafa de 2 litros até o final das férias”; Faça um gráfico ou tabela para acompanhar o progresso; Crie uma pequena premiação simbólica (como escolher o filme do dia, um passeio especial ou uma sobremesa preferida). Esse tipo de desafio estimula a criança a manter o hábito e ainda gera o sentimento de conquista ao final. 2. Oficina de empatia com histórias reaisUse histórias de pessoas beneficiadas pelo projeto (disponíveis nas redes sociais do Lacre do Bem ou no livro da Julia) e crie um momento de reflexão com as crianças:Leia juntos um relato real; Pergunte o que elas sentiram, o que fariam no lugar da pessoa; Estimule desenhos, cartinhas ou vídeos com mensagens para quem vai receber as cadeiras. Essa vivência ensina empatia e conexão com o outro, mesmo sem conhecê-lo. 3. Caça aos lacres em grupoSe for possível reunir um grupo de crianças (em casa, no prédio ou na escola), promova uma “caça aos lacres”:Cada participante deve recolher lacres de latinhas vazias (sempre com segurança e supervisão); Vale envolver os vizinhos, os estabelecimentos próximos ou familiares; No final, reúnam todos os lacres e registrem o resultado com uma foto da “turma do bem”. É uma dinâmica que trabalha coletividade, responsabilidade e incentivo ao cuidado com o lixo reciclável. 4. Hora da reciclagem: explicando o ciclo do alumínioMuitas crianças não sabem para onde vai o lixo que jogamos fora. Use vídeos educativos e linguagem simples para mostrar:O que é o alumínio; Como ele pode ser reciclado infinitamente; Qual a diferença entre lixo comum e reciclável; Como o Lacre do Bem transforma esse material em inclusão. Depois, proponha uma separação do lixo da própria casa com as crianças, explicando como cada resíduo deve ser descartado. 5. Campanha solidária na escola ou igrejaSe a escola ou a comunidade religiosa da criança tiver atividades de férias, é possível sugerir uma ação solidária coletiva:Arrecadação de lacres durante a colônia de férias; Oficina com garrafas PET decoradas como “cofrinhos de lacres”; Cartazes feitos pelas próprias crianças explicando o projeto. Esse tipo de ação sensibiliza todos os envolvidos e pode continuar mesmo depois que as aulas voltarem. Os benefícios de envolver crianças em ações solidáriasAs atividades com propósito têm um impacto profundo no desenvolvimento infantil. Além de ocuparem o tempo de maneira saudável, elas:✅ Estimulam o senso de comunidade e pertencimento✅ Aumentam a autoestima✅ Desenvolvem empatia e compaixão✅ Introduzem conceitos de cidadania e responsabilidade✅ Criam vínculos afetivos entre famílias e colegasE o melhor: ensinam, desde cedo, que ajudar o outro é uma escolha possível e transformadora. Como entregar os lacres juntados nas férias?Depois de todas essas ações, é importante orientar as crianças sobre o destino dos lacres:Eles devem ser colocados em garrafas PET de 2 litros (cheias); A família pode entregar em um dos pontos de coleta oficiais do Lacre do Bem ou em nossa sede em Belo Horizonte; Também é possível entrar em contato pelo e-mail ou redes sociais do projeto para envio ou coleta especial. Não esqueça de registrar o momento com uma foto e, se quiser, marcar o @lacredobem nas redes! Férias escolares também podem ser tempo de transformaçãoAo envolver as crianças em ações solidárias, criamos memórias afetivas ligadas ao cuidado, à empatia e ao meio ambiente. Elas crescem com a percepção de que podem (e devem) fazer a diferença.Neste período de férias escolares, nossa sugestão é essa: 🧡 brinque, descanse, viva… e ajude.O Lacre do Bem está de portas abertas para receber essa nova geração de transformadores sociais.

4 de junho de 2025
Dia Mundial do Meio Ambiente
No dia 5 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente, uma data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para chamar a atenção de governos, empresas e, principalmente, da sociedade civil sobre os desafios ambientais que enfrentamos. Essa data representa um chamado à ação e uma oportunidade para refletirmos sobre nosso papel na preservação do planeta e sobre como pequenas atitudes podem gerar grandes transformações.A crise climática, o descarte inadequado de resíduos, o aumento da poluição e a perda da biodiversidade são apenas alguns dos muitos problemas que ameaçam o nosso futuro. Mas, ao mesmo tempo, somos lembrados de que a mudança começa com cada um de nós. O poder de reciclar lacres de latinhaVocê já parou para pensar no impacto ambiental que algo tão pequeno quanto um lacre de alumínio pode ter?Embora pareça insignificante, o lacre da latinha é feito de alumínio, um material 100% reciclável e com alto valor comercial. Quando descartado corretamente, ele pode ser reutilizado infinitamente, economizando energia e evitando a extração de novos recursos naturais. Quando descartado de forma incorreta, ele pode levar até 200 anos para se decompor no meio ambiente, poluindo solos e cursos d’água.Foi pensando nisso que nasceu a ONG Lacre do Bem, uma iniciativa que transforma lacres em solidariedade e preservação ambiental. Por meio da coleta e reciclagem de lacres de latinhas, a organização gera impactos sociais e ambientais positivos, mostrando que reciclar é um ato de amor ao próximo e ao planeta.Como funciona o Lacre do Bem?A proposta é simples: pessoas e empresas de todo o Brasil recolhem lacres de alumínio e os enviam para a ONG, que se encarrega de reciclá-los. O valor arrecadado com a venda dos lacres é utilizado para a compra de cadeiras de rodas, que são doadas a quem precisa. Até agora, já foram doadas mais de mil cadeiras, e milhões de lacres foram impedidos de ir para o lixo comum.Ou seja, ao juntar lacres, você está:Evitando o descarte inadequado de resíduos de alumínio; Reduzindo a demanda por extração de bauxita (minério usado para produzir alumínio); Diminuindo a poluição do solo e da água; Contribuindo para a inclusão social e melhoria da qualidade de vida de pessoas que realmente precisam de cadeiras de rodas.Por que isso é importante?O Brasil é um dos maiores consumidores de latinhas de alumínio do mundo. Felizmente, o país também é um dos líderes mundiais em reciclagem desse material, com taxas que superam 95%. No entanto, ainda há muito a ser feito, principalmente no que diz respeito à educação ambiental e à conscientização da população sobre o destino dos resíduos.Ao apoiar projetos como o Lacre do Bem, estamos reforçando a importância da economia circular, que busca dar um novo ciclo de vida aos materiais e reduzir o desperdício. Além disso, estamos construindo uma cultura de solidariedade, onde o cuidado com o meio ambiente caminha lado a lado com a empatia pelo outro.Como você pode ajudar?Engajar-se com o Lacre do Bem é fácil e acessível para todos:Comece a juntar lacres de alumínio no seu dia a dia. Guarde em garrafas PET, por exemplo. Mobilize amigos, vizinhos, colegas de trabalho e escola. Que tal montar um ponto de coleta na sua comunidade? Acesse nosso site www.lacredobem.org.br para saber como enviar os lacres e conhecer outras formas de contribuir. Divulgue nas redes sociais e ajude a espalhar essa corrente do bem! Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, faça parte da mudançaO planeta precisa de atitudes conscientes e contínuas. A boa notícia é que você não precisa fazer grandes sacrifícios para ajudar. Pequenos gestos, como separar o lixo corretamente ou guardar lacres de alumínio, fazem uma enorme diferença quando realizados por muitas pessoas ao mesmo tempo.Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, convidamos você a refletir: que legado você quer deixar para as próximas gerações? Com ações simples, podemos proteger nossos recursos naturais, promover inclusão social e construir um mundo mais justo e sustentável.Junte-se ao Lacre do Bem e transforme o seu gesto em impacto positivo

7 de maio de 2025
O impacto do Dia Internacional da Reciclagem
A cada dia, toneladas de resíduos são descartadas em todo o mundo. Mas você já parou para pensar que muito do que chamamos de lixo pode, na verdade, ganhar uma nova vida e ainda transformar a vida de outras pessoas? O Dia Internacional da Reciclagem, celebrado em 17 de maio, é um convite para refletirmos sobre nossos hábitos, nossa responsabilidade com o planeta e o poder da reciclagem como ferramenta de mudança.Queremos reforçar a importância dessa data e como pequenas ações cotidianas fazem uma grande diferença e de que forma o Lacre do Bem tem mobilizado pessoas, empresas e escolas para tornar o mundo mais sustentável e inclusivo. Leia também: Como funciona a distribuição de cadeiras de rodas pelo SUS Por que existe o Dia Internacional da Reciclagem?O Dia Internacional da Reciclagem foi criado pela UNESCO com o objetivo de promover a conscientização sobre a importância do reaproveitamento de materiais, reduzindo o volume de resíduos descartados e preservando os recursos naturais.A data nos lembra que reciclar é um dos caminhos mais acessíveis e funcionais para evitar o desperdício e diminuir o impacto ambiental causado pelo consumo excessivo e descarte inadequado de resíduos. Reciclagem: muito além do meio ambienteSim, reciclar protege o planeta. Mas os efeitos da reciclagem vão muito além disso. Quando reciclamos, também estamos colaborando com a economia circular, gerando empregos, apoiando cooperativas de catadores e criando oportunidades para projetos sociais como o Lacre do Bem ajudarem pessoas em situação de vulnerabilidade social a terem acesso a cadeiras de rodas.A reciclagem, quando feita de forma consciente e coletiva, também promove valores como educação ambiental, empatia, cooperação e responsabilidade. O que o Lacre do Bem tem a ver com isso?Tudo! O Lacre do Bem nasceu da ideia simples e genial de uma menina de 9 anos, a Julia Macedo, que decidiu juntar lacres de latinhas de alumínio para conseguir uma cadeira de rodas. Ela sabia que, para alcançar esse objetivo, precisaria de muitas mãos. E conseguiu.Hoje, já reciclamos mais de 97 toneladas de alumínio, com o apoio de diversas pessoas, voluntários, empresas e escolas de todo o Brasil. Esses lacres se transformaram em cadeiras de rodas que ajudam a devolver autonomia, dignidade e qualidade de vida a quem precisa.Ao juntar lacres e destiná-los corretamente, contribuímos para a reciclagem de um material 100% reaproveitável e altamente valioso para o meio ambiente. Mais do que isso, ajudamos a transformar uma corrente de solidariedade em impacto humano real. Como você pode participar dessa transformação?Fazer parte dessa mudança é mais simples do que parece. Aqui vão algumas formas de contribuir com a reciclagem e com o Lacre do Bem:🎯 Guarde os lacres das suas latinhas e incentive outras pessoas a fazerem o mesmo. 🧴 Use garrafas PET de 2 litros para armazenar os lacres. Precisamos de 140 garrafas cheias para conseguir comprar uma cadeira. 📍 Encontre um ponto de coleta perto de você. Temos dezenas espalhados pelo Brasil. É só acessar este link aqui. ♻️ Fale sobre o projeto, compartilhe nas redes sociais e leve a mensagem para a sua escola, empresa ou condomínio. 💚 Doe, apoie e mobilize. Você pode fazer doações via Pix, PagSeguro ou diretamente na conta da Associação Lacre do Bem. Reciclagem é escolha e é impactoCada latinha reciclada deixa de ocupar espaço em aterros e pode ser reutilizada infinitas vezes. Cada lacre coletado pelo Lacre do Bem pode fazer parte da cadeira de rodas que vai mudar a vida de alguém.Neste 17 de maio, aproveite o Dia Internacional da Reciclagem para repensar seus hábitos, reforçar o seu compromisso com o planeta e, quem sabe, começar sua própria corrente do bem.Porque reciclar também é um gesto de amor.

31 de março de 2025
Dia Mundial de Conscientização do Autismo e a empatia
No dia 2 de abril, o mundo se une para celebrar o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, uma data essencial para promover o entendimento, a aceitação e o respeito pelas pessoas no espectro autista. Criado pela ONU em 2007, esse dia nos lembra da importância da informação e do diálogo para combater o preconceito e ampliar a inclusão social.A importância da conscientização sobre o autismoA falta de informação ainda é um dos principais desafios enfrentados pelas pessoas autistas e suas famílias. Muitos mitos e estigmas cercam o Transtorno do Espectro Autista (TEA), dificultando a inclusão e o acesso a direitos fundamentais. Ao compartilharmos conhecimento, podemos construir uma sociedade mais empática e acessível, garantindo que cada indivíduo tenha oportunidades justas de educação, trabalho e convívio social.Empatia gera respeito, e o respeito leva à transformação. Quando compreendemos as diferenças, fortalecemos laços e construímos um mundo mais justo para todos.Ligando a conscientização do autismo à saúde globalEm abril, também celebramos o Dia Mundial da Saúde, no dia 7, uma data que marca o aniversário de fundação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, em 2025, traz o tema "Começos saudáveis, futuros esperançosos". Essa abordagem reforça a necessidade de investimentos desde os primeiros anos de vida para garantir qualidade de vida a longo prazo.O cuidado com a saúde mental e emocional é fundamental para qualquer pessoa, mas é especialmente relevante para aqueles dentro do espectro autista. O acesso a diagnóstico precoce, suporte adequado e ambientes inclusivos pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa autista.Leia também: Acessibilidade e inclusãoNossa missão: construindo um futuro melhorComo uma ONG comprometida com a inclusão social, educação ambiental e qualidade de vida, acreditamos que abril é um mês para reforçar a necessidade de transformação social. Nosso trabalho visa criar impacto humano por meio de uma rede do bem que promova informação acessível, apoio às famílias e incentivo à diversidade. Apesar do nosso projeto, Lacre do Bem, ter foco principal na recolha dos lacres e doação de cadeiras de roda, nós acreditamos na responsabilidade social como um todo e na promoção da empatia. Como contribuir para a conscientização?Compartilhe informação – O conhecimento combate preconceitos e ajuda a construir uma sociedade mais empática.Pratique a inclusão – Pequenos gestos fazem grande diferença no dia a dia de uma pessoa autista.Apoie organizações sociais – ONGs e instituições que promovem a inclusão precisam do seu apoio.Cuide da sua saúde e da saúde de quem está ao seu redor – A saúde mental e emocional são pilares fundamentais para uma sociedade mais justa e equilibrada.Dicas de filmes e séries sobre o autismoO cinema e as séries têm um papel fundamental na disseminação de informações e na construção da empatia. Confira algumas produções que retratam o autismo de maneira sensível e educativa:Atypical (Netflix) – Série que acompanha a vida de um jovem autista em sua jornada por independência e autodescoberta.As Mães dos Pinguins (Netflix) – Quando seu filho de sete anos precisa mudar de escola, uma atleta de MMA percebe que sua luta mais difícil será a maternidade.O Contador – Filme estrelado por Ben Affleck que mostra um matemático autista com habilidades extraordinárias.Rain Man – Clássico do cinema, de 1989, com Dustin Hoffman e Tom Cruise, retratando um irmão autista com síndrome de Savant.Temple Grandin – Filme biográfico sobre Temple Grandin, uma cientista autista que revolucionou a indústria pecuária. Informação gera empatia e empatia gera respeito! A conscientização sobre o autismo é um compromisso coletivo que deve ser fortalecido diariamente. Quando nos informamos, praticamos a empatia e incentivamos a inclusão, contribuímos para um mundo mais acessível e respeitoso para todos. Que abril seja um mês de aprendizado, reflexão e ações concretas para promover a aceitação e o bem-estar das pessoas autistas. Juntos, podemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva! Siga o Lacre do Bem!

12 de março de 2025
A força feminina que move o lacre do bem #MêsdaMulher
No dia 8 de março, celebramos o Dia da Mulher, uma data que vai muito além das flores e mensagens cor de rosa de parabéns. É um momento de reconhecer a importância fundamental, o brilhantismo e o impacto que as mulheres têm na sociedade. No Lacre do Bem, essa força feminina está presente desde o início do projeto, quando uma menina de apenas nove anos teve uma ideia capaz de transformar vidas. Leia também: Como funciona a distribuição de cadeiras de rodas pelo SUS Uma menina que sonhou grandeO Lacre do Bem nasceu da iniciativa de Julia Macedo que, ainda criança, percebeu que pequenos gestos podem gerar grandes mudanças. O que começou com uma ação simples – juntar lacres de latinhas para doar cadeiras de rodas – se tornou um movimento nacional de inclusão social e sustentabilidade. Hoje, mais de uma década depois, a ideia de Julia continua mobilizando pessoas de todas as idades, provando que a solidariedade não tem limites. Mulheres que fazem acontecerNos bastidores do Lacre do Bem, temos mulheres que se dedicam diariamente para que o projeto continue crescendo. São colaboradoras, voluntárias, doadoras e apoiadoras que ajudam na organização, logística, comunicação, divulgação e arrecadação dos lacres. Elas são responsáveis por transformar pequenos elos de alumínio em acessibilidade, mostrando que juntas somos mais fortes.Além das mulheres que atuam diretamente no projeto, há também aquelas que, com suas doações, fazem a diferença na vida de muitas pessoas. São mães, avós, professoras e empresárias que incentivam crianças e jovens a coletarem lacres, ajudando a espalhar essa corrente do bem. Impacto além do gêneroO Lacre do Bem não só conta com o apoio das mulheres e trabalha para beneficiar pessoas de todos os gêneros. Ao longo dos anos, conseguimos proporcionar mobilidade e mais qualidade de vida para centenas de mulheres, homens e crianças que precisavam de cadeiras de rodas. Até hoje, essa união resultou em mais de 1.000 cadeiras doadas. E que venham as próximas!Além de promover a inclusão, o Lacre do Bem reforça a importância da sustentabilidade. Desde o início do projeto, reciclamos 97 toneladas de alumínio, reduzindo impactos ambientais e conscientizando a sociedade sobre a importância do descarte responsável. Esse compromisso com a reciclagem está alinhado às diretrizes de ESG, tornando o projeto uma referência tanto em responsabilidade social quanto ambiental. Um agradecimento especialNeste Dia da Mulher, queremos expressar nossa gratidão a todas as mulheres que fazem parte do Lacre do Bem. Seja através do trabalho incansável nos bastidores, das doações ou do apoio contínuo, cada uma de vocês é essencial para que possamos continuar transformando vidas.Que essa data seja uma lembrança do quanto a força feminina é capaz de inspirar e mudar o mundo. Se você ainda não faz parte dessa rede do bem, junte-se a nós! Doe lacres, ajude na divulgação ou voluntarie-se. Juntas e juntos, teremos um impacto ainda maior!

2 de dezembro de 2024
Distribuição de cadeiras de rodas
Conseguir uma cadeira de rodas elétrica pode transformar a vida de quem tem mobilidade reduzida, proporcionando mais autonomia e liberdade para realizar atividades diárias. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece essa assistência a pessoas com deficiência que não têm condições financeiras de adquirir o equipamento. Veja como solicitar uma cadeira de rodas elétrica pelo SUS, abordando os requisitos, documentos e o processo necessário para garantir esse benefício.Requisitos para solicitar uma cadeira de rodas elétrica pelo SUSO SUS oferece cadeiras de rodas manuais e elétricas para pessoas com deficiência física que precisam do equipamento para melhorar sua qualidade de vida. A distribuição de cadeiras de rodas pelo SUS é gratuita e o acesso à cadeira de rodas elétrica tem critérios específicos.Os equipamentos são distribuídos de acordo com as normas do Programa de Atenção à Pessoa com Deficiência, e a prioridade é dada a pessoas que apresentam uma necessidade comprovada de mobilidade e que não possuem recursos para adquirir a cadeira por conta própria.Para receber uma cadeira de rodas elétrica pelo SUS, é preciso:Diagnóstico de mobilidade reduzida: É necessário ter um diagnóstico que comprove a necessidade de uma cadeira de rodas elétrica. Esse diagnóstico deve ser realizado por um médico do SUS, que também avaliará o tipo mais adequado de cadeira de rodas.Condição financeira: O benefício é destinado a pessoas que comprovem a falta de recursos financeiros para adquirir o equipamento.Avaliação multiprofissional: Além do médico, uma equipe multiprofissional (que pode incluir fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais) realizará uma avaliação para determinar o impacto que o equipamento terá na qualidade de vida da pessoa.Leia também: Conheça e aprenda mais sobre as cores e cordões da inclusãoPasso a passo para solicitar uma cadeira de rodas elétrica pelo SUSAbaixo está o processo para solicitar uma cadeira de rodas elétrica pelo SUS. Este passo a passo facilitará a compreensão das etapas necessárias.1. Agende uma consulta no SUSO primeiro passo é marcar uma consulta em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação. Nessa consulta, o médico avaliará a necessidade do equipamento e, se o diagnóstico for concluído, emitirá um laudo médico para a solicitação da cadeira de rodas.2. Passe por uma avaliação multiprofissionalApós a consulta inicial, você será encaminhado para uma equipe multiprofissional. Esse grupo irá considerar fatores como sua condição de saúde, limitações físicas e o tipo de cadeira de rodas mais adequada para atender às suas necessidades específicas.3. Reúna a documentação Para solicitar a cadeira de rodas pelo SUS, é importante ter em mãos alguns documentos. Geralmente, os documentos solicitados incluem:Laudo médico emitido pelo SUSRG e CPFComprovante de residênciaComprovante de renda familiar para análise de condições financeirasEsses documentos ajudarão a comprovar a necessidade e a elegibilidade para o benefício.4. Faça a solicitação oficialCom o laudo e os documentos, dirija-se à Secretaria de Saúde do seu município para formalizar a solicitação. A equipe responsável abrirá o processo e, se necessário, encaminhará o pedido para órgãos especializados em reabilitação e fornecimento de equipamentos ortopédicos.5. Aguarde a análise e a liberação da cadeira de rodasA partir da solicitação, o processo de análise e liberação pode levar algum tempo, dependendo da demanda e dos recursos disponíveis na região. Após a aprovação, você será comunicado para receber o equipamento. Em alguns casos, a entrega pode ocorrer diretamente em sua residência.Dicas para aumentar as chances de aprovaçãoAtualize seus dados e documentos: Certifique-se de que todos os documentos estão em ordem e atualizados.Mantenha contato com a equipe de saúde: Ficar atualizado sobre o processo e acompanhar com a equipe de saúde ajuda a entender o andamento da solicitação.Informe-se sobre programas complementares: Além do SUS, algumas ONGs e instituições de apoio a pessoas com deficiência também oferecem assistência para obtenção de cadeiras de rodas.Perguntas frequentes sobre cadeiras de rodas pelo SUSQuem tem direito a uma cadeira de rodas elétrica pelo SUS?Pessoas com deficiência física, sem condições financeiras para adquirir o equipamento, e com recomendação médica e de uma equipe multiprofissional têm direito ao benefício.Quanto tempo leva para receber a cadeira de rodas pelo SUS?O prazo pode variar, dependendo da demanda na sua região e da disponibilidade de recursos. Em média, o processo de análise e entrega pode levar alguns meses.A cadeira de rodas elétrica pelo SUS precisa de manutenção?Sim, assim como qualquer equipamento, a cadeira de rodas elétrica pode precisar de manutenção. O SUS oferece assistência para manutenção em alguns casos, mas também é importante verificar o suporte oferecido na sua cidade.Leia também: Dia Internacional da Pessoa com DeficiênciaA importância de uma cadeira de rodas elétricaCadeiras de rodas elétricas são mais do que apenas equipamentos de mobilidade; elas representam um recurso importante para que pessoas com limitações motoras possam ter uma vida mais independente. Para muitos cidadãos, obter uma cadeira de rodas elétrica pelo SUS é um caminho para exercer mais plenamente seus direitos, incluindo o direito à mobilidade e à participação ativa na sociedade.Conseguir uma cadeira de rodas elétrica pelo SUS envolve um processo detalhado, mas é uma oportunidade importante para quem precisa desse equipamento e não pode arcar com os custos. Seguir todos os passos e reunir a documentação correta são fatores essenciais para garantir a aprovação. Então, se você conhece alguém que precisa de uma cadeira de rodas elétrica, compartilhe este guia para ajudá-lo a entender o processo de solicitação pelo SUS. Redação: Estúdio Letras

2 de dezembro de 2024
Acessibilidade e Inclusão
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, realizado em 3 de dezembro, é uma oportunidade de reflexão sobre os direitos, os desafios e as conquistas das pessoas com deficiência em todo o mundo. Instituída pela ONU em 1992, a data busca aumentar a conscientização global sobre a inclusão, acessibilidade e dignidade dessas pessoas, promovendo um mundo mais justo e inclusivo. Neste artigo, te convidamos a conhecer a história de Noelza Barboza e refletir sobre a importância de falarmos sobre o tema. A Luta pela inclusão e os desafios diáriosPara as pessoas com deficiência, os desafios vão muito além das barreiras físicas. Locais sem acessibilidade, preconceito e falta de oportunidades são problemas recorrentes que afetam a qualidade de vida e a participação plena na sociedade. No Brasil, ainda existem lacunas em infraestrutura, transporte, educação e mercado de trabalho que dificultam a vida de milhões de brasileiros com deficiência.Além disso, muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras e emocionais para prover os cuidados necessários a seus entes queridos com deficiência. Viviane Barboza, por exemplo, conta como é a sua experiência de cuidar de sua mãe, Noelza, de 80 anos, que tem Alzheimer e é completamente dependente.O impacto da acessibilidade na vida das famíliasA história de Viviane ilustra como a falta de recursos pode ser um obstáculo para garantir dignidade e conforto às pessoas com deficiência. Noelza precisava de uma cadeira de rodas para atividades básicas como ir ao médico ou passear. Sem essa acessibilidade, a vida da família era limitada. “Ela não consegue fazer nada sozinha e depende de todo auxílio”, conta Viviane.A realidade mudou quando Viviane conseguiu uma cadeira de rodas através da ONG Lacre do Bem. “Mudou muita coisa. Agora podemos sair para vários lugares. A família toda sai com ela, para uma praça, por exemplo. Não temos palavras para descrever como nos ajudaram neste momento”, relatou.Essa transformação é um exemplo do poder da acessibilidade em restaurar a autonomia, a conexão social e a dignidade de pessoas com deficiência e suas famílias.Leia também: Conheça e aprenda mais sobre as cores e cordões da inclusãoA Importância da solidariedadeDe fato, a cadeira de rodas foi um divisor de águas para Noelza e sua família. “Fiquei muito feliz por tudo que aconteceu no dia da doação da cadeira de rodas. Agradeço em nome de minha mãe, Noelza Barboza, a todos da ONG Lacre do Bem e à parceria de todos os envolvidos nessa linda missão”, declarou Viviane.Histórias como essa reforçam a importância de iniciativas solidárias e de envolvimento comunitário para preencher lacunas que as políticas públicas ainda não conseguem alcançar. Cada ação, seja uma doação ou um gesto de apoio, contribui para a inclusão de pessoas com deficiência.Noelza Barboza e Viviane recebendo a cadeira de rodas do Lacre do Bem | Arquivo pessoalAcessibilidade é direito, não privilégioGarantir acessibilidade não é apenas uma questão de caridade, mas um direito humano. Rampas, sinalizações corretas, tecnologias e legislações inclusivas são apenas o começo. A sociedade precisa abraçar uma cultura que respeite e valorize as diferenças, promovendo a inclusão em todos os aspectos da vida.Por fim, neste Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, somos lembrados de que a verdadeira inclusão começa com a compreensão e a empatia. Que possamos construir um mundo onde histórias como a de Noelza sejam regra, e não exceção. Redação: Estúdio Letras

18 de outubro de 2024
Paella Mineira do Lacre do Bem
Olá, tudo bem com você?Tem novidades chegando por aqui, envolvendo Gastronomia e Empatia: no próximo dia 23 de novembro de 2024 vamos promover a 1ª Paella Mineira do Lacre do Bem, na Oficina da Pizza, em Belo Horizonte-MG.A ação solidária, em parceria com o projeto Pais do Bem, oferecerá um almoço beneficente, que reúne parceiros e amigos do bem em prol da compra de cadeiras de rodas para atender a nossa lista de espera.Ainda vamos aproveitar este momento especial para celebrarmos o nosso aniversário de 11 Anos Lacre do Bem, com a incrível marca de 1.000 cadeiras de rodas doadas, gerando um imenso Impacto Social e Ambiental, conforme Júlia Macedo - Presidente Lacre do Bem, cita abaixo: Chegar à marca de 1.000 cadeiras de rodas doadas é um sonho realizado, e só foi possível com a ajuda de cada um de vocês! Esse número não representa apenas doações, mas a transformação de vidas. A conscientização sobre a importância da Inclusão e Acessibilidade cresce a cada dia, e nossa jornada não para por aqui. Seguimos comprometidos com a causa, não apenas como uma ONG, mas como pessoas que acreditam em uma sociedade mais justa e inclusiva para todos. Muito obrigada a todos os envolvidos – há muito mais por vir!” Para Ivete Macedo - Gestora Social Lacre do Bem, é o momento de celebrar e agradecer a toda comunidade do Lacre do Bem por cada conquista nessa trajetória inspiradora:Cada lacre coletado e cada gesto de carinho desenvolvido para transformar vidas e promover inclusão. Acreditamos que todos têm o direito de se movimentar e ter acesso a uma vida digna, e essa realização é a prova de que juntos podemos fazer a diferença. Agradecemos de coração a todos que acreditaram e se juntaram a nós nessa imensa corrente do bem. Vamos continuar espalhando o bem e impactando mais vidas e ao Meio Ambiente. Gratidão a todos!Adquira seus convites para a 1ª Paella Mineira Lacre do BemEste evento será mais uma oportunidade para arrecadar recursos com o propósito de continuar atendendo os beneficiários dos nossos projetos com competência, agilidade, carinho e dignidade.Os convites já começaram a ser vendidos, com preço de R$100,00 (cada) para o convite de pessoas a partir dos 16 anos. Para crianças, de 8 até 10 anos, o convite é R$40,00 (cada) e crianças, de 10 a 15 anos, o convite é R$60,00 (cada). Já as crianças até 7 anos, acompanhados dos pais ou responsáveis, o convite será gratuito.QUERO COMPRAR MEU INGRESSO JÁ!A Oficina da Pizza abrirá suas portas para nos receber, trazendo um cardápio bem especial preparado pelos chefes do “Pais do Bem”: uma entrada para abrir o apetite, um almoço de Paella Mineira e uma sobremesa deliciosa, além de música ao vivo para trazer boas energias e alegrias para todos. As bebidas, alcoólicas ou não, poderão ser adquiridas à parte do valor do convite.Os ingressos podem ser adquiridos agora com a Ivete Macedo - (Gestora Social Lacre do Bem) pelo telefone (31) 99608-8314, no horário de 14h às 16h e/ou pelo e-mail lacredobem@gmail.com. A 1ª Paella Mineira Lacre do Bem acontecerá no dia 23 de novembro, de 13h às 16h, na Oficina da Pizza: Av. Francisco Sá, 281 - Prado - Belo Horizonte-MG.Contamos com sua presença para mais um evento solidário!

4 de outubro de 2024
Nossos agradecimentos!
A Oficina do Bem, realizada nos dias 16 e 17 de maio de 2024, foi mais um marco na nossa trajetória de 10 anos no Lacre do Bem. Esses dois dias foram repletos de aprendizado, socialização e criatividade, unindo Arte, Educação Inclusiva e Reciclagem.Gostaríamos de expressar nossa profunda gratidão a todos que tornaram essa experiência possível. Agradecemos à Zaina Coelho, nossa Artista Plástica, que contribuiu com a elaboração das oficinas; e a Odete Castro e David Cesar, que nos auxiliaram na elaboração e revisão dos textos, garantindo uma linguagem acessível e respeitosa em toda a campanha de divulgação.Abaixo você pode conferir como que foi a Oficina do Bem no dia 16 de maio de 2024, no Centro Cultural Padre Eustáqui, em Belo Horizonte: https://www.youtube.com/watch?v=pV59Q68IR6s https://flic.kr/s/aHBqjBuXYE Estendemos nosso agradecimento a toda a equipe do Lacre do Bem, incluindo Ivete Macedo, Nelson Macedo, Júlia Macedo, Marília Gabriela, Cláudia e Fábio Praxedes, que se dedicaram integralmente à realização das oficinas. Agradecemos também à equipe de produção, responsável pelo planejamento e execução do projeto, além do acompanhamento para prestação de contas. A dedicação inspiradora de cada um de vocês foi essencial para transformar esse sonho em realidade.Um agradecimento especial para a equipe que cuidou do design, fotografia, vídeos, Assessoria de Imprensa, estratégias de Comunicação e Marketing Digital, contribuindo para a divulgação e eternização dessa experiência.Agradecemos também a Renata Martins, que nos ajudou a melhorar a Acessibilidade nas oficinas; a Maria Rita, diretora da Escola Estadual Guimarães Rosa; e a Ana Claudia Cardoso Lopes, coordenadora socioambiental da escola, além das professoras da Educação Inclusiva e demais professores que prestigiaram e apoiaram as oficinas.Abaixo você pode conferir como foram as Oficinas do Bem no dia 17 de maio de 2024, na Escola Estadual Guimarães Rosa, no bairro Pindorama - Belo Horizonte: https://www.youtube.com/watch?v=E2Ri1Hx2nQg https://www.flickr.com/photos/200862596@N04/albums/72177720317922483 https://www.youtube.com/watch?v=TjXlXb3yxAU https://www.flickr.com/photos/200862596@N04/albums/72177720317928729 Por fim, nosso sincero agradecimento a todos os participantes das Oficinas do Bem, que criaram artes maravilhosas e criativas, mostrando ao mundo que, sim, podemos fazer a diferença com muita Criatividade. Sem vocês, este momento tão importante e inesquecível no Lacre do Bem não teria sido possível.A todos que nos ajudaram, seja na elaboração das Oficinas do Bem, participando presencialmente ou compartilhando com familiares e amigos nas redes sociais, nosso muito obrigado. Juntos, somos mais fortes e podemos transformar realidades.E, com muito orgulho, apresento a vocês a versão digital da Revista Memória Oficina do Bem, com os registros das três oficinas que trouxeram tantas vivências e experiências únicas para todos os envolvidos: https://issuu.com/lacredobem/docs/oficina_revista_paginaunica_compressed?utm_medium=referral&utm_source=www.lacredobem.org.br Com carinho,Júlia MacedoPresidente Lacre do Bem

16 de julho de 2024
Cordões da Inclusão
Em uma de nossas publicações sobre a Oficina do Bem* 2024, que abordou sobre o Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade, uma de nossas seguidoras nos pontuou a respeito da importância de um conteúdo sobre as cores e cordões da inclusão.Pois bem, as informações sobre as cores e cordões da Inclusão são essenciais para aprendermos mais sobre o universo de pessoas com deficiência e suas singularidades.Trazemos abaixo pontos essenciais para você se aprofundar mais sobre as cores e cordões da inclusão. Confira mais abaixo:Afinal, o que são as cores e cordões da Inclusão?Os cordões de identificação para pessoas com deficiência são utilizados para comunicar de maneira discreta e eficaz que o portador possui uma necessidade específica.Esses cordões podem ser personalizados com cores, símbolos ou mensagens que indicam o tipo de deficiência ou condição especial. Além disso, é importante apontar as seguintes três principais características dos cordões de inclusão:Personalização: muitos cordões podem ser personalizados com o nome da pessoa, informações de contato, tipo de deficiência, ou condições médicas específicas;Símbolos: podem incluir símbolos de acessibilidade internacional, como a cadeira de rodas para deficiência física, o símbolo de surdez, ou o símbolo de deficiência visual;Mensagens: podem conter mensagens claras como "Preciso de ajuda", "Deficiência oculta", "Alergias graves", entre outras.Quais são as cores e tipos de cordões da Inclusão?Abaixo listamos alguns tipos comuns de cordões com suas cores e significados:Cordão Verde com Girassol: indica que a pessoa tem uma deficiência oculta, como autismo, doença de Crohn, deficiência auditiva, entre outras.Como posso identificar?Um cordão verde, com desenhos de girassóis. Cordão Azul: frequentemente utilizado para indicar autismo.Como posso identificar?Um cordão azul, podendo conter a palavra "Autismo" ou símbolos relacionados. Cordão Amarelo: usado para indicar deficiência visual ou outras necessidades especiais.Como posso identificar?Um cordão amarelo, podendo conter inscrições ou símbolos que especificam a condição. Cordão Vermelho: pode ser utilizado para indicar uma condição médica de emergência, como epilepsia ou alergias graves.Como posso identificar?Um cordão vermelho, podendo conter informações de contato de emergência e descrições da condição. Cordão Laranja: utilizado para indicar Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outras condições específicas.Como posso identificar?Um cordão alaranjado, podendo conter a palavra "TDAH" ou símbolos associados. Cordão Branco: utilizado para indicar deficiência auditiva ou surdez.Como posso identificar?Um cordão amarelo, podendo conter o símbolo da deficiência auditiva.No dia a dia, como são utilizados os cordões da Inclusão?Além de ser uma excelente forma de Comunicação com a sociedade, as pessoas com deficiência podem utilizar nos mais variados contextos, dentre eles:Transporte Público: identificação rápida para o pessoal de transporte sobre a necessidade de assistência ou prioridade;Eventos Públicos e Locais de Trabalho: facilitação de acomodações e suporte adequado sem a necessidade de explicações detalhadas;Escolas e Universidades: ajuda professores e colegas a entenderem melhor as necessidades dos alunos com deficiências específicas;Além disso, os cordões da inclusão trazem para nós importantes atitudes para melhorarmos a nossa comunicação para atendermos pessoas com deficiência com os seguintes horizontes:Discrição e Dignidade: permite que as pessoas com deficiência indiquem suas necessidades sem chamar atenção indesejada;Prontidão e Assistência: facilita a identificação rápida e a provisão de assistência adequada em situações de emergência;Conscientização e Inclusão: aumenta a conscientização sobre deficiências ocultas e promove um ambiente mais inclusivo e compreensivo.Contamos com você para as próximas Oficinas do BemCom as três oficinas que ofertamos no primeiro semestre de 2024, a Oficina do Bem capacitou cerca de 66 pessoas, envolvendo crianças, adolescente e adultos nos mais variados contextos, unidos em prol da Inclusão, Educação Ambiental e Arte da Reciclagem.Para saber mais sobre como levar a Oficina do Bem para sua comunidade e diversas outras iniciativas do setor público ou privado, fale com a gente pelo email lacredobem@gmail.com ou então nos acione via WhatsApp pelo número 31-99608-8314 *Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.